O reflexo de critérios de sustentabilidade, em especial as mudanças climáticas, nos mercados financeiros vem ganhando cada vez mais atenção à medida que as oportunidades e os riscos que surgem nesse contexto estão mudando as práticas de negócios. O curso preparará os participantes para compreender os principais impulsionadores e restrições da transformação do sistema financeiro em um mais sustentável. Além disso, familiarizará os participantes com a perspectiva empresarial, regulatória e técnica das finanças sustentáveis e os fará participar ativamente da discussão sobre o tema. O curso visa capacitar os profissionais da área financeira a integrar aspectos relacionados à Finanças Sustentáveis em seu trabalho por meio de novos conhecimentos e ferramentas de assessoria a clientes e parceiros de negócios.

Os critérios ambientais e sociais de governança (ESG) e o investimento de impacto ganharam muita força nos últimos anos e continuarão a fazê-lo no mundo (pós-) Corona. Os apelos a um reinício verde e socialmente equitativo são muito proeminentes. O Green New Deal da UE (“Green Deal”) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU são bons exemplos de como os critérios ESG e as ideias de Investimento de Impacto estão sendo incorporados aos objetivos das políticas. As agências internacionais de desenvolvimento adotaram critérios de impacto e ESG para orientar as decisões de investimento, assim como muitos escritórios familiares, veículos de investimento e outros atores institucionais, desde fundações e filantropos até o setor privado. A ESG e o Investimento de Impacto são abordagens de finanças que estão relacionadas entre si, embora possam ocupar extremidades diferentes do espectro em termos de intensidade metodológica ou mentalidade operacional.

As mudanças climáticas representam um risco para a economia global e, conseqüentemente, para o setor financeiro. No entanto, também apresenta uma oportunidade de financiamento inovador para aumentar a resiliência econômica e social aos impactos climáticos. Como facilitadores da economia, as instituições financeiras têm um papel central na transformação para um desenvolvimento de baixo carbono e resiliente ao clima. Sua responsabilidade é dupla: tornar seus portfólios mais verdes para financiamentos e investimentos compatíveis com Paris e refletir e integrar os riscos relacionados ao clima em seus processos de gestão de risco. Este processo gradual envolve a harmonização dos ciclos de negócios de curto prazo e horizontes de investimento com o pensamento sistêmico e de longo prazo de todos os atores do setor financeiro (por exemplo, bancos, gestores de ativos, seguradoras, fundos de pensão, consultores de investimento, reguladores, agências de classificação). Esse processo é apoiado por atores públicos que moderam a mudança estrutural necessária para uma transição para economias resilientes ao clima. Este curso fornece noções básicas de finanças e investimento para avaliar a viabilidade financeira de investimentos em projetos de adaptação. Ele agrupa modelos de negócios para fornecer uma compreensão dos parâmetros de acordo com a escala do projeto e, por exemplo, modelos de receita, estrutura de propriedade e proposição de valor, e se vinculará à perspectiva de financiamento. Diferentes investidores e intermediários têm estratégias de investimento, níveis de apetite ao risco, expectativas de retorno e horizontes de investimento muito diferentes. Colocar o investidor certo para um projeto é essencial para garantir seu envolvimento de longo prazo e o aumento de escala necessário dos volumes de investimento.